terça-feira, 26 de junho de 2012

Convidamos os Candidatos a Prefeitura de Teresina a experimentarem andar de bicicleta pela cidade, para que possam sentir o que representa uma Cidade sem ciclovias.






É preciso que nos coloquemos no lugar do outro. 
Essas imagens são poucas, em relação as que presenciamos no transito de  Teresina. Sem falar nas tristes imagens de acidentes e mortes.
(imagens retiradas da internet)

Um dia a pé. Pela Revista Por exemplo.

Um dia a pé

Thiago é um motorista compulsivo. E, admite, não muito gentil. Por um dia, ele sentiu os medos e as vantagens de ser pedestre. E voltou diferente ao volante. 
Thiago largou o carro na garagem e experimentou os prós e contras de outros tipos de transporte. 

Comprar um carro é o sonho de muita gente. Faz sentido: em muitos casos, ele continua sendo a maneira mais rápida e confortável de ir e vir. Mas, conforme cresce o número de automóveis nas ruas, tendem a aumentar também os problemas associados a eles. De acordo com pesquisa da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, os veículos são responsáveis por 77% da poluição nas grandes cidades. E os acidentes de trânsito matam 95 pessoas por dia no país, diz o Ministério da Saúde.
Boa parte dessas mortes resulta de um curioso fenômeno psicológico: muita gente, quando entra no carro, passa a se sentir superior, o que pode transformar o automóvel numa arma. “O trânsito reproduz valores de uma sociedade que ainda está atrelada a um passado em que alguns podiam mais do que muitos”, analisa o antropólogo Roberto DaMatta. Ou seja: na cabeça de muito motorista, só de ter um carro, ele já é melhor que os outros – logo, tem o direito de passar por cima.
O publicitário Thiago Yamabuchi, de 24 anos, conhece esse comportamento na prática. Motorista desde os 18 anos, ele usa o carro até para percorrer os cinco quarteirões entre sua casa e o parque onde costuma correr, em São Caetano do Sul (SP). “No trânsito, todo mundo quer dar uma de espertalhão. Eu mesmo não costumo ser gentil”, admite.
Essa postura é muito prejudicial a quem costuma dividir as ruas com os veículos: os pedestres e ciclistas. Para sentir isso na pele, convidamos Thiago a viver esse outro lado do trânsito. Veja como foi a experiência!

 1. Transporte coletivo, eu?
Quando fizemos a proposta, Thiago fez cara feia. “Não sei apertar o ‘T’, de térreo, no elevador do meu prédio. Já vou automaticamente no ‘G’, de garagem. Mesmo para as distâncias curtas, sempre uso o carro. Para ir ao trabalho, então, que fica a 25 quilômetros de casa, nem cogito outra opção. Ainda mais porque de manhã sempre estou de mau humor. Não gosto de encontrar ninguém. Entro no carro, ligo o som, fecho os vidros e me sinto numa bolha. De transporte público, tenho de pensar, logo cedo, que linha pegar, onde é o ponto, onde fica a escada rolante... Não gosto.” Mas ele nem tinha experimentado ainda...


2. Mais rápido, mais barato
“Caminhei, peguei trem, metrô e ônibus. E, por incrível que pareça, cheguei ao trabalho mais rápido do que de carro. Poderia ter dormido meia hora a mais. Também foi mais barato: gasto, em média, cerca de 15 reais por dia com gasolina. De transporte público, calculando ida e volta, foram dois terços disso.” E dá pra ouvir música igual...

 
 3. Faixa de quem?
“De carro, nunca paro na faixa de pedestres se não tiver semáforo. Essa gentileza, aliás, me incomoda muito quando dirijo na praia, onde se costuma parar e o trânsito congestiona. Como não temos esse hábito na cidade, não me surpreendi quando não me deram preferência. Para cruzar, tive de esperar no meio da via, entre os carros.”


 4. Haja braço sobre rodas
“O pessoal da reportagem descolou uma cadeira de rodas para eu sentir como é a situação de um deficiente físico. É preciso muita força para se locomover pelas calçadas irregulares. E a faixa de pedestre não serve para nada se o meio-fio não for rebaixado. Mas, mesmo quando há rampas, elas são tão malfeitas que só com muita força se consegue subi-las. Haja braço – e coragem.”


 5. Uma “fina” educativa
“Nunca enxerguei o ciclista como um carro a menos na rua. Para mim, era um cara devagar na minha frente – e que ainda por cima não paga IPVA. De bike, fui xingado, buzinado e fechado. Eu me senti um intruso, numa disputa desleal por espaço. E tive medo ao perceber quanto estava vulnerável. Um ônibus passou a poucos centímetros de mim. Mais um pouco, ele me derrubava.”


 Pequenas mudanças
A experiência mostrou a Thiago que se fechar dentro do carro não é a única maneira de enfrentar seu mau humor matinal. Numa parada antes de pegar o ônibus, ele fez uma pausa para tomar um suco, o que lhe rendeu o sorriso da foto acima. Outra surpresa foi uma loja bacana na mesma quadra da sua casa, que ele só percebeu quando passou a pé por ali. Quando voltou à sua rotina de motorista, a reportagem o acompanhou. Naquele dia, um apagão desligou vários semáforos, em plena hora do rush. Os motoristas urravam ameaças a quem tentasse levar vantagem. Thiago se manteve calmo. Até deu passagem para facilitar o fluxo. Já parecia um pouco transformado, após passar um dia na pele dos outros.


 

Arte do Piauí. Com Sensibilidade e Criatividade.
















quarta-feira, 20 de junho de 2012

Ulrike Höfken- Ministra da Agricultura do Estado Rheinland-Pfalz. Alemanha.



Ulrike Höfken como Representante da Conferência de Ministros do Ambiente da delegação Alemã para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20). 

Obs: As fotografias não estão com uma perfeita  visualização, por conta de estarem em tamanho pequeno na fonte principal. 
Para melhor entendimento e por uma ampla fonte de informações a respeito desta matéria segue abaixo o Link.