Há 19
anos, perdemos uma das mais expressivas figuras da sociedade longaense a
Senhora Walmira Campos Saraiva Costa, deixando órfãos toda à sociedade da terra
dos humildes. Mulher dinâmica, incentivadora, criadora de hinos, teatrinhos,
violonista, tinha uma bela voz.
Deixou uma lacuna enorme que vem sendo paulatinamente preenchida por suas filhas: Edilane. Edileusa e Maryneves. Na política foi o braço direito do Pedro Henrique(seu esposo) que foi prefeito durante 10 anos, e agora por seu filho o vereador Henrique César.
Estamos saudoso da nossa sogra, pedimos a Deus que a tenha em lugar cheio de luzes, cantos e paz!
Suas netas: Ilanne, Patricia Lorenna e Lhoanna e agora sua bisneta Lana Maria sempre estão a rezar por aquela santa mulher.
Deixou uma lacuna enorme que vem sendo paulatinamente preenchida por suas filhas: Edilane. Edileusa e Maryneves. Na política foi o braço direito do Pedro Henrique(seu esposo) que foi prefeito durante 10 anos, e agora por seu filho o vereador Henrique César.
Estamos saudoso da nossa sogra, pedimos a Deus que a tenha em lugar cheio de luzes, cantos e paz!
Suas netas: Ilanne, Patricia Lorenna e Lhoanna e agora sua bisneta Lana Maria sempre estão a rezar por aquela santa mulher.
Por: José
Itamar A Costa.
A um Ausente.
Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.
Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?
Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.
Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.
Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.
Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?
Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.
Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.
Carlos Drummond de Andrade
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