quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A Arte Santeira e outras Artes.

Ao observar a obra, busquei o artista, e para surpresa, o escultor parnaibano me fala da sua arte, como se inspira, como utiliza a matéria prima, de onde vem, das dificuldades do ofício, da pouca valorização local e do pouco investimento de políticas públicas, e assim fala : "Que chegue a tempo para não desfalecer o nosso ânimo e dos outros artistas da região". ... "Quero que gostem, quero vender, quero sobreviver do ofício"...  Com isso retiramos lição de empreendimento pessoal que o objetivo é chegar a quem valoriza e pode pagar, pois no mundo capitalista tudo vira mercadoria, com a arte não é diferente, tem valor de mercado, o que é produzido necessita ser transformado em metal para a sobrevivência do artista e de sua família. Acredito na oralidade como método e retomo uma feliz expressão do historiador brasileiro, Ulpiano Bezerra, "Sem liberdade não há História Oral" , e concluo, sem liberdade não há lugar para o outro, o outro é tão importante quanto me sinto. Precisamos avançar, é o que percebo.  











Registro fotografico de Elenilce Soares Mourão, durante o III Congresso Internacional de História e Patrimônio Cultural de 20 a 23 de agosto de 2012, Porto das Barcas, Parnaíba, Piauí , Brasil. 

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