quinta-feira, 21 de março de 2013

Convite honroso de Evaldo Feitosa. Imortal da Academia de Letras de Brasília.



Piauiense, nascido em Alto-Longá- Piauí, é “brasiliense por amor a Terra”. Votos de uma vida acadêmica  abençoada. 
Parabéns da Comunidade Longaense. 
Maryneves Arêa Leão.  

segunda-feira, 18 de março de 2013

Artes do Piauí. Aceitamos encomendas! ;)



Tia Lucilia Arêa Leão Costa. Uma querida tia!!!.Um lindo ser humano!Vc merece um dia lindo!Uma festa no seu coração. Segue esta singela homenagem com a oração de Santa Terezinha para você. Com todo o meu carinho.- Maryneves e Família




Oração a Santa Terezinha.
Minha Santa Terezinha do Menino Jesus, que prometestes enviara uma chuva de rosas sobre o mundo, eu vos peço: realizai em minha vida vossa consoladora promessa. Preciso de uma chuva de graças que lave minha alma nas águas das bênçãos do Pai. Intercedei por mim junto ao vosso Bem-Amado Jesus. Acompanhai-me com vossas orações, aumentai minha confiança na misericórdia divina. Desejo andar a passos largos no Pequeno Caminho que trilhastes, caminho todo feito de dependência e entrega aos desígnios amorosos de Deus.
Alcançai-me a graça de não duvidar do amor que Jesus tem por mim. Ajudai-me a crer diariamente no amparo de Deus sobre minha vida quando estou aflito, quando estou ansioso, quando estou enfermo, quando me sinto fraco e desencorajado para orar, trabalhar e amar.
Concedei-me da parte de Jesus, o dom da alegria, a capacidade de sorrir e crer, mesmo quando houver escuridão dentro de mim. Fizestes do Amor o objetivo e sentido de vossa breve vida. Enfrentastes com um sorriso todas as provações e nada negastes ao Bom Deus. Que Jesus, vosso Amado Esposo, esteja sempre comigo e com as pessoas que amo. Atendei-me nesta graça que com insistência vos peço. (faz-se o pedido)

quinta-feira, 14 de março de 2013


Uma Homenagem ao nosso Poeta Torquato Neto no dia da Poesia!


Cogito



eu sou como eu sou

pronome

pessoal intransferível

do homem que iniciei

na medida do impossível



eu sou como eu sou

agora

sem grandes segredos dantes

sem novos secretos dentes

nesta hora



eu sou como eu sou

presente

desferrolhado indecente

feito um pedaço de mim



eu sou como sou

vidente

e vivo tranquilamente

todas as horas do fim



         (from Os últimos dias de paupéria, 1982)


Batalha do Jenipapo- 13 de março de 1823.

"O Sangue da nossa gente, fez o Brasil Independente!"



O grito do Ipiranga foi ouvido no sul do País, mas não ecoou pelo Norte e Nordeste. A independência só alcançou estas bandas do Brasil após a Batalha do Jenipapo, em Campo Maior, no Piauí. Piauienses, munidos de paus e pedras, efrentaram tropas portuguesas fortemente amardas em uma luta desigual e gloriosa. 
Na peleja, a coragem falou mais alto que as armas. O exército português saiu da batalha com muitas baixas até encontrar a derrota definitiva em Caxias, Maranhão. Esse grito de guerra consolidou a independência em todo o território nacional. 

Por: Revista Veja- edição 2311, ano 46, nº 10 de 6 de Março de 2013.

quarta-feira, 6 de março de 2013

As Belezas da Campeira e sua fascinante cachoeira.



 

No calendário assinalava 23 de Junho de 1945, um dia de sábado, véspera de São João, festivamente comemorado no Nordeste, talvez mais ainda do que hoje. Fui levado por minha Mãe, Senhora Maria Humildes Campos Saraiva, carinhosamente chamada de D. Marica Saraiva, para conhecer a Campeira, cuja propriedade à época lhe pertencia. Ali chegava pela primeira vez, para conhecer a Campeira, que, apesar de humilde como me pareceu, deixou-me deslumbrado pelo que de atraente ali existia. Uma casa de campo singela, com pote contendo água fria e os copos de alumínio brilhando, ao agrado dos visitantes que chegavam pra matar a sede. O vaqueiro residente era o Senhor Cecílio Albino Farias e sua distinta esposa Senhora Santana Albino Farias, carinhosamente chamada de D. Santa e um casal de filhos, Luís Albino Farias, com 12 anos e o Odorico Albino Farias, com idade compatível à minha, que completava oito anos em agosto que estava chegando. D. Santa, com aquela hospitalidade distinta, nos aguardava com um farto jantar, acompanhado de milho verde, pamonha, canjica, melancia, macaxeira e outras iguarias da época, cultivadas na roça do casal, que fazia fartura de ano para ano, agradando os viandantes que por ali passavam. À noite, a fogueira de São João foi acesa e animada com fogos de artifícios que levamos para comemorar. Na manhã seguinte acordamos cedo para degustar o leite de cabra ordenhado na ora. Que gostosura! Tomamos aquele café saboroso rico em iguarias. E ainda fomos conhecer o Riacho da Mulata de águas límpidas, que ficava próximo da casa em que estávamos. Um pouco mais acima do Riacho, numas lindas pedras onde a água as cobria, visualizávamos cardumes de peixes, que ziguezagueavam diante de nossos olhos. Que maravilha! Dali fomos conhecer a Cachoeira da Campeira, uma obra fascinante do Criador. Água límpida, fria, sedutora, ao agrado de quem nela se banha. À época era pouco conhecida pelo difícil acesso para chegar até a mesma, em vista da estrada precária existente.  A cidade de Alto Longá, que dista 9 km da cachoeira, era pouco visitada pela estrada incompatível ao transeunte, que corria risco devido à péssima qualidade da mesma, com buracos, atoleiros, pedregulhos e outros obstáculos que dificultavam o trajeto. Minha cidade sofreu anos com a falta de estrada, desemprego, abastecimento precário, inexistência de energia elétrica, água encanada, saneamento básico e outras mazelas que aturdiram a nossa gente.
                Naquele belo fim de semana fomos conhecer a roça de Cecílio e D. Santa. Quanta fartura! Quebrávamos a melancia na pedra e após comer o miolo vermelho da mesma, jogávamos o resto fora e não fazia falta a ninguém, tamanha era a fartura! Cecílio Albino era um homem trabalhador e D. Santa o apoio dinâmico ao fertilizante trabalho que desenvolviam. Era uma mulher incansável. Lavava, passava, cozinhava e na roça pegava na enxada com o vigor de quem batalhava para vencer. Não era santa só no nome. Nessa labuta incansável, em caminho para a roça, foi picada, em duas ocasiões, pela temível cobra venenosa jararaca, que, felizmente, nada de pior lhe aconteceu. Assim foi a rotina de ambos, que durou longa caminhada. A Campeira é um recanto agradável. Era a área de lazer de maior predileção de minha dileta e saudosa Mãe, cuja memória guardarei para sempre em meu coração. Dali por diante aprendi o caminho e sempre que podia, ia por lá em cada final de semana e o banho na cachoeira, era de preferência primordial. Na ida seguinte à Campeira, levei como companheiro o amigo de infância Gilmar Freire, filho da inesquecível Professora Liduina Lima Freire, carinhosamente chamada de D. Dudu, esposa de Antônio Freire, o prestimoso Farmacêutico da cidade, dono da única Farmácia existente na época. O Gilmar ficou maravilhado com a Campeira e, especialmente, com a cachoeira. No Riacho da Mulata, em cima das pedras por onde a água passava, ficávamos um bom tempo tomando banho. E outras vezes, pescando com garrafa de fundo falso contendo farinha como isca, aqueles peixinhos maiores, que a D. Santa, a pedido nosso gentilmente preparava para saborearmos. Na roça o milho verde assado ou cosido estava a nossa espera, além do melão e da melancia gostosa, que aproveitávamos só o miolo vermelho. E por fim, o banho delicioso na cachoeira, que nos deixava bem feliz. Certa vez o jovem Luis Albino, corajoso e destemido, que estava em nossa companhia na cachoeira, presenciou um Jacaré na parte mais clara onde a água se juntava. Pediu que eu, Odorico e Gilmar nos afastassem. Cortou um galho reto, grande, de uma árvore próxima. Fez uma ponta aguçada em uma das extremidades. Subiu na parede esquerda da cachoeira. Mirou bem o jacaré. Lá de cima tentou enfiar a ponta da vara no corpo do mesmo. E quando movimentou os braços com vigor, caiu com vara e tudo em cima do jacaré, que fez um barulho estrondoso na água, nos assustando a mim, Odorico e o Gilmar. O Luís saiu rapidamente nervoso da água e o jacaré desapareceu aturdido com o zumbido forte que ocorreu. Foi um fato bisonho, que até hoje guardo com saudade nitidamente em minha reminiscência.
                               Já residindo em Boa Vista, depois de decorrido longo tempo, me preparei para ir de férias a Alto Longá. Antes de viajar, num bate papo amistoso com Pedro Henrique de Area Leão Costa, cunhado e amigo de infância, comentava da saudade que estava sentindo da Campeira e do banho agradável em sua bela cachoeira, quando aproveitaria para amenizá-la nos dias de lazer em que lá iria permanecer. Silenciou por um instante e surpreendeu-me com a lamentável notícia de que a Campeira não mais pertencia à família. E que já fazia bom tempo que a mesma havia sido vendida. Meus olhos marejaram na ocasião, considerando que a Campeira é parte intrínseca de minha vida, especialmente no período infanto-juvenil e primeiros anos da adolescência. Indaguei ao Pedro porque não tive conhecimento dessa transação. Disse-me que a Campeira havia sido vendida anos atrás por um ente próximo da família sem o conhecimento de ninguém. E, que, minha mãe, como uma pessoa de Deus, vendo o filho em apuros com a negociata, ratificou a transação da venda com os olhos em lágrimas, sem que a mesma e nem ninguém visse a cor de um centavo desse negócio. Pedi ao Pedro Henrique, na ocasião, que sondasse do atual dono da Campeira a possibilidade de me vender a propriedade, considerando a importância que ela representava para mim. E a resposta foi negativa e decepcionante. Passei minhas férias em Alto Longá num misto de alegria e tristeza que tomaram conta de mim a um só tempo. E nunca mais visitei a Campeira. Hoje, a Cachoeira da Campeira é um ponto turístico muito visitado pelos piauienses, principalmente os que vêm de Teresina e de suas adjacências. ”A bênção do Senhor enriquece, e, com ela, ele não traz desgosto.” (Provérbios 10.22).

Boa Vista – Roraima, 02 de Março de 2013.


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 Dr. FRANCISCO DE ASSIS CAMPOS SARAIVA
Oficial R1 do Exército e Empresário
Titular e Dir. Téc. do Lab. Lobo D’Almada
Membro da ALB e da ALLCHE
E-mail: ldalmada@hotmail.com

segunda-feira, 4 de março de 2013

Uma Homenagem a Todas as mulheres!








































PARABÉNS MULHER !!!
Não pelo oito de marco,
nem pelo beijo e pelo abraço,
nem pelo cheiro e pelo amaço.
Mas por ser o que és...
Húmus da humanidade,
Raiz da sensibilidade,
Tronco da multiplicidade,
Folhas da serenidade,
Flores da fertilidade,
Frutos da eternidade...
Essência da natureza humana.

(Autor Desconhecido)