terça-feira, 30 de julho de 2013

Pedro Henrique, Visconde de Alto-Longá.




Por: José Fortes Filho
 
Líder sincero, justo e batalhador
Dedica a sua vida pela cidade a lutar
Com dedicação, esmero e muito amor.
II
Da estirpe da família Area Leão
Foi prefeito da terra-berço do rio Longá
Com exemplo de trabalho e dedicação
Sogro do amigo cardiologista José Itamar
III
Pedro é sincero como bom administrador
Chefe de família dedicado e exemplar
Cintinua no batente com fé e muito ardor
Na missão de trabalhar por sua Alto Longá

Por: José Fortes Filho

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Semente Cristã e a Palestra: Reforma íntima e as alegrias da Alma. Parnaíba- PI 20 de Julho de 2013.



1º Encontro de Mediunidade do Centro Espírita Caridade e Fé. Registramos: acolhimento, estudo, amizade, integração, teatro infantil e juvenil, lançamento de livro e muitas vibrações de Amor! Parnaíba 20 e 21 de Julho de 2013.


















Centro Espírita Semente Cristã comemora seu 11º aniversário. O Evento aconteceu em Parnaíba- Piauí. Em: 20 e 21 de julho de 2013.


O Centro Espírita Semente Cristã realizou no último sábado (20), programação comemorativa de seu 11º aniversário de fundação, com a realização do seminário "As Dores da Alma". 


José Lucimar de Oliveira, Samuel Aguiar, Rosário Lira e Marcelo Costa de Sousa


A programação contou com a presença do presidente da Federação Espírita Piauiense, José Lucimar de Oliveira, do Tesoureiro Marcelo Costa de Sousa e da confreira Maryneves Arêa Leão, além de trabalhadores da instituição e convidados.


O seminário foi apresentado por Dora Rodrigues e Mario Lúcio de Sá Marinho, trabalhadores do Semente Cristã, culminando com a palestra da profª Maryneves Area Leão.


Dora Rodrigues para o Proparnaiba.com

Blog Caridade e Fé. Parnaíba- Piauí.

 
Acessem este blog super interessante de Parnaíba- Piauí! 
 

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Homenagem em comemoração ao aniversário do Artista Plástico e Poeta logaense Jonas Salles Mullata.



I

Motor 6.0, de alta impulsão

Carrega um veio artístico no CORAÇÃO

Artista plástico e com o formão

Faz do seu Longá seu barracão.

II

Canta, conta a sua aldeia

Traz grandes sentimentos na veia

Carrega na alma ARTE e esperneia

Divulgar, sua terra? Não titubeia!

III

Grandes amigos e alunos lhes rodeiam

Oficinas, cursos e quadros é obreiro

Trabalhador, professor és primeiro.

IV

Mantêm  na família Salles tradição

Tantos artistas, pintores e artesãos

Chico, Pintinho e Manuel tinham razão.

Por: José Itamar Abreu Costa. 


sexta-feira, 5 de julho de 2013

Meu torrão natal.




I
Todos devem cantar a sua terra,
Procuro sempre cantar a minha
Nos rios e nas serras da minha aldeia 

Vivi minha infância linda! e querida.
II
Os banhos no Gameleira,as buscas dos criolis
Na labuta com bezerros e canto dos passarinhos,
Na sinfonia dos berros do gado, no aboiar dos vaqueiros
Tudo era alegria, nas visitas à fazenda Marinópolis.
III
Na escola era tudo alegria, professoras ainda não era"tias",
No sábado dia de feira, diversão com Malagueta e Correinha
O quiosque e a boa garapa de cana do Adonias.
IV
A vida seguindo em frente, bicicleta e montaria,
Ainda tinha os pequenos circos, palhaços e companhia
Pedro Velho e Maria Bonita, sabino e a Josefa Baia.


Por: José Itamar Abreu Costa.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Membro da ALLCHE.





O cajueiro do poeta Humberto de Campos !


Parnaíba, a mais importante cidade do litoral piauiense, com 145 mil habitantes, preserva até hoje um cajueiro plantado há 105 anos pelo escritor Humberto de Campos. A área onde fica a árvore, na Rua Coronel José Narciso, foi tombada como patrimônio histórico municipal.

Humberto de Campos, maranhense da cidade de Miritiba, hoje batizada com o seu nome, chegou a Parnaíba em 1906, plantando o cajueiro logo em seguida. Três anos depois seguiu para São Luís e depois para Belém e Rio de Janeiro.

Foi jornalista e um dos grandes escritores brasileiros no final dos anos 20 e começo dos anos 30. Deixou obra extensa e variada, incluindo crônicas e contos humorísticos, além de sonetos refinados, que o tornaram um dos autores mais populares de sua época. O cajueiro por ele plantado em Parnaíba, serviu de inspiração para o conto “Um amigo de infância” (leia trecho abaixo), considerada como uma de suas grandes obras. Em 1920, foi eleito para a cadeira 20 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Morreu aos 48 anos de idade, em 1934.

Humberto de Campos, que nunca esqueceu 
Parnaíba, também foi deputado federal pelo estado do Maranhão, mas teve o mandato cassado pela revolução de 1930.

A casa em que o poeta morou, na rua que tem o seu nome, no Centro de Parnaíba, ainda mantém as características da época. Embora não seja uma casa de esquina, é avarandada e possui enormes janelas de madeira. O quintal, pequeno, foi separado do cajueiro por um muro construído pela prefeitura municipal, que adquiriu o acervo de Humberto de Campos.

Um amigo de infância
[Trecho final do texto de Humberto de Campos]

"Aos treze anos da minha idade, e três da sua, separamo-nos, o meu cajueiro e eu. Embarco para o Maranhão, e ele fica. Na hora, porém, de deixar a casa, vou levar-lhe o meu adeus. Abraçando-me ao seu tronco, aperto-o de encontro ao meu peito. A resina transparente e cheirosa corre-lhe do caule ferido. Na ponta dos ramos mais altos abotoam os primeiros cachos de flores miúdas e arroxeadas como pequeninas unhas de crianças com frio.
- Adeus, meu cajueiro! Até à volta!
Ele não diz nada, e eu me vou embora.
Da esquina da rua, olho ainda, por cima da cerca, a sua folha mais alta, pequenino lenço verde agitado em despedida. E estou em S. Luís, homem-menino, lutando pela vida, enrijando o corpo no trabalho bruto e fortalecendo a alma no sofrimento, quando recebo uma comprida lata de folha acompanhando uma carta de minha mãe: “Receberás com esta uma pequena lata de doce de caju, em calda. São os primeiros cajus do teu cajueiro. São deliciosos, e ele te manda lembranças…”
Há, se bem me lembro, uns versos de Kipling, em que o Oceano, o Vento e a Floresta palestram e blasfemam. E o mais desgraçado dos três é a Floresta, porque, enquanto as ondas e as rajadas percorrem terras e costas, ela, agrilhoada ao solo com as raízes das árvores, braceja, grita, esgrime com os galhos furiosos, e não pode fugir, nem viajar… Recebendo a carta de minha mãe, choro, sozinho. Choro, pela delicadeza da sua ideia. E choro, sobretudo, com inveja do meu cajueiro. Por que não tivera eu, também, raízes como ele, para me não afastar nunca, jamais, da terra em que eu, ignorando que o era, havia sido feliz?
Volto, porém. O meu cajueiro estende, agora, os braços, na ânsia cristã de dar sombra a tudo. A resina corre-lhe do tronco, mas ele se embala, contente, à música dos mesmos ventos amigos. Os seus galhos mais baixos formam cadeiras que oferece às crianças. Tem flores para os insetos faiscantes e frutos de ouro pálido para as pipiras cinzentas. É um cajueiro moço, e robusto. Está em toda a força e em toda a glória ingênua da sua existência vegetal.
Um ano mais, e parto novamente. Outra despedida; outro adeus mais surdo, e mais triste:
-Adeus, meu cajueiro!
O mundo toma-me nos seus braços titânicos, arrepiados de espinhos. Diverte-se comigo como a filha do rei de Brobdingnag com a fragilidade do capitão Guliver. O monstro maltrata-me, fere-me, tortura-me. E eu, quase morto, regresso a Parnaíba, volto a ver minha casa, e a rever o meu amigo.
- Meu cajueiro, aqui estou!
Mas ele não me conhece mais. Eu estou homem; ele está velho. A enfermidade cava-me o rosto, altera-me a fisionomia, modifica-me o tom da voz. Ele está imenso e escuro. Os seus galhos abraçam coqueiros, afogam laranjeiras que noivam, ou ultrapassam a cerca e vão dar sombra, na rua, às cabras cansadas, aos mendigos sem pouso, às galinhas sem dono… Quero abraçá-lo, e já não posso. Em torno ao seu tronco fizeram um cercado estreito. No cercado imundo, mergulhado na lama, ressona um porco… Ao perfume suave da flor, ao cheiro agreste do fruto, sucederam, em baixo, a vasa e a podridão!
- Adeus, meu cajueiro!"